sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Rafting no Rio Guaçu

Júnior Paulinho dá as primeiras instruções (acima)! Na foto de baixo, o primeiro maravilhoso obstáculo depois do treino. Parte I Quando eu vi na programação: Rafting no Rio Guaçu depois do almoço, eu não gostei. Rezei tres dias e três noites para que tudo desse errado. Que nevasse! Geasse! Que a equipe entrasse em greve! Qualquer coisa. Mas rafting não!  

Viagem no tempo

Quando eu completei 40 anos, pensei que ia morrer. me matriculei num curso de páraquedismo. Dai fiz parapente e mergulho. Atravessei o Pantanal de bicicleta. E fui guia de turismo-aventura em caiaque oceânico. Mas ratfiting não! De volta! Agora com 54 acho, de novo, que já vou morrer. Só que ao contrário dos 40, agora fiquei mais frouxo. Por isso rezei tanto. Bem finalmente amanhecemos em Guaíra, visitamos o previsto e que já conto em outras postagens. Almoçamos e pensei agora vai dar errado. O céu nublou e ameaçou chover. Aí pensei deu errado! Mas, estava errado. Chegamos à Base da Guaçu Rafting e Turismo Ecológico. Lá fomos recebidos pelo Júnior Paulinho Niszczak e sua equipe. Foi a primeira vez que encontro alguém chamado Júnior e além do mais Paulinho. Vai dar errado! As nuvens ficaram mais preta. Como eu já remei em caiaque oceânico, olhei para o rio que estava barrento, li na superfície que o danado estava alto. Registrei que estava também rápido. Não vai dar certo! O Júnior - agora já com voz de capitão, dá instruções e manda que coloquemos o equipamento (salva-vidas e capacete). Coloquei o equipamento. Ele diz que eu preciso de um tênis ou sapatilha. Ufa! Até que fim não tenho, não posso ir descalço, deu zebra, graças a Deus. 

O júnior diz que para essas ocasiões tem uns tênis velhos doados pela galera que visita etc. "Experimente esse", disse. Experimentei e serviu. O próximo passo, todos carregado o barquinho amarelho para o rio. Hora fatal: se não der errado agora, não vai dar errado nunca mais! Estamos dentro do barco e na água. Vamos testar as instruções que recebemos lá no seco. Diálogo (só fala o Jr)! - Assim é pra frente! Quando eu disser pra frente todos remam pra frente! - Assim é ré! Quando eu disser ré todos remam de ré. - Daí tem hora que vou dizer direita pra frente, aí só os da direita remam pra frente. Ou então eu posso dizer direita pra frente, esquerda ré! Entenderam? - Tem mais em duas ocasiões eu vou dizer, Piso! e Vocês correm e se sentam no piso do barco, com o remo assim para não perder,e uma mão nessa corda para não cair ou seja abandonar o bote. 

Entenderam? Vamos! Fizemos um teste. Repetimos tudo um par de vezes e, foi para valer. Remamos uns 30 metros - eu acho - e vupt! iaba-daba-dú! Yahoo! primeiro salto! Maravilha! Agora não tinha mais jeito. Pensei: esse cara tem coisa mais séria e aí fomos. Todos prá frente! Direta frente! Esquerda ré! Isso! Agora deixe ele ir! Momentos de calma. Atrás de mim, a Neumari do Conselho Municipal de Turismo de Foz do Iguaçu ria mas estava meio pálida. Que foi Neumari! Tentei acalmar como se eu tivesse condições para acalmar alguém. Ao meu lado o Marcel, mas não conseguia olhar para ele. Perdi a conta de trechos calmos, menos agitados, mais rápidos, quando de repente. Esqreda pra frente direita ré! Olho prá frente e, ai meu Deus, valei-me, um salto. Pôe um metro e meio. E agente ia pular por cima dele. E lá vai! Agitação rema, frente, ré, frente, prepara Iabadabadú! Yahoo! Huhuiii! 

E o Junior acalma a todos. "Muito bem, continue remando. Direita pra trás! Esquerda prá frene atenção olhe pra traz, tranquilos, cuidado com o Wilson! Que Wilson! Eu vou ter que fazer um retrato falado dele!

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