segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Cachoeira da Onça em Marechal Cândido Rondon





Aqui está ela: a Cachoeira da Onça! A primeira foto mostra a bela cachoeira sozinha. Marcel Bonfada, colega de viagem, parece estar em transe observando a beleza dela na segunda foto. A foto de baixo mostra a "toca" onde morava a onça. É por isso que se chama Cachoeira da Onça. A onça que morava alí foi morta há muito tempo. No mini museu do empreendimento ainda se pode ver o crâneo dela e a máquina fotográfica que a fotografou. Velhos tempos aqueles em que a gente matava onça. Mesmo assim, me perguntei, o que eu faria se eu passasse por ali, procurando sinais arqueológicos e provas da presença do homem das cavernas e escutasse aquele esturro de onça?

Dizem que o cabelo levanta! As pernas ficam bambas. Dizem que é uma experiência singular. Claro que cada caso é um caso. Uma vez, num seringal no Amazonas, um velho que já havia sido ferido por onça me contou que um dia ele subiu numa escada encostada numa seringueira para "sangrar" a árvore. Escada no amazonas não é o que você conhece aqui. Escada lá é um tronco de árvore onde alguém abriu uns "dentes" com um facão para poder encaixar o pé e subir. Entendeu?

Disse o velhinho que quando ele estava lá em cima, olhou pra baixo e viu uma onça que ainda não tinha visto ele.

- "Minhas pernas começaram a tremer e eu fiquei congelado. Daí vi que a escada escorregou e começou a cair. Só então a onça olhou pra cima e me viu voando de braços abertos pra cair em cima dela".

Até hoje eu rio com a estória do Seu Manoel Macedo, lá de Tabatinga (AM).
- "Que será que a onça pensou? - perguntou e ria. Ele diz que a onça girou em cima do calcanhar dela, e saltou o riozinho (igarapé) próximo, atravessou o riacho e fugiu em disparada!

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